21 novembro 2009

O primeiro tornado a gente nunca esquece

Bem, como alguns devem saber, eu me mudei do Rio de Janeitro para Balneário Pinhal, no Rio Grande do Sul.

Lembro que minha mãe me disse: "Filha você está saindo da terra dos temporais para a terra dos tornados..." Dito e feito.

Numa quinta-feira feliz, acordo com os berros da minha sogra, falando que os poodles tinham voado. Levanto da cama e vejo o meu marido na janela e ele me pergunta, se eu alguma vez tinha presenciado um tornado. Aí eu disse, não. Eis que para a minha surpresa, estava presenciando um naquele exato instante.

Graças a Deus, aqui em casa não aconteceu nada. Só ficamos sem luz até hoje, por irresponsabilidade da CEEE, a companhia elétrica daqui. Quando tudo passou, saímos para ver o estrago. Em uma parte do centro, tudo destruído. Os nossos vizinhos relataram a formação de um cone de nuvens, em um terreno que tem atrás da nossa rua.

Uma antena de celular que existia ali, deu um passeio pra nunca mais voltar. Não sobrou absolutamente nada da antena pra contar história. Os ventos chegaram a 130 km/h e em um bairro daqui da cidade, não sobrou quase nada.

Aqui em Pinhal foi um tornado. Nas outras cidades, a imprensa divulgou que foi uma forte ventania, mas com estragos tão grandes quanto, senão piores. Em Cidreira, uma cidade vizinha, o teto de uma escola desabou e 30 crianças ficaram feridas. Mas o pior foi na cidade de Tramandaí a mais atingida.

Eu sinceramente, fiquei assustada com tudo isso. Querendo ou não no RJ não tem essas coisas. Mas eu peço a Deus, que fique tudo bem com as pessoas que foram mais atingidas por esses ventos.

Até a próxima.

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